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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

TÓQUIO 2020 » PEDRO PICHARDO CONQUISTA MEDALHA DE OURO NO TRIPLO-SALTO

 


Pedro Pichardo conquistou a medalha de ouro no concurso de triplo-salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

 

O atleta português de origem cubana liderou o concurso desde o primeiro salto e terminou com uma enorme vantagem sobre os mais diretos adversários, mais concretamente 41 centímetros (17,57 metros) sobre o chinês Yaming Zhu, medalha de prata. 

 

Pichardo arrancou 17,98 metros ao terceiro ensaio, ou seja em cima dos 18 metros, o que lhe garantiu novo recorde nacional e o título de campeão olímpico.

 

Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso, conseguiu 17,47 metros e arrecadou a medalha de bronze.

 

É a quarta medalha para Portugal em Tóquio - a melhor participação de sempre -, a primeira de ouro desde o triunfo de Nélson Évora em Pequim-2008.



É A MINHA FORMA DE AGRADECER A PORTUGAL


Pedro Pichardo conquistou a medalha de ouro olímpica no triplo-salto. O atleta português de origem cubana contou, em declarações à RTP, o que lhe ia na alma depois da prestação brilhante em Tóquio.

 

«O privilégio é meu em representar Portugal, sinto um prazer enorme que me tenha acolhido e esta é a única maneira de agradecer: trabalhar e conseguir resultados. Há vários dias que recebo mensagens a dar-me apoio e senti-me mais tranquilo. Antes, não estava feliz. Agora estou um pouco mais feliz, porque sou campeão olímpico. Queria passar a barreira dos 18 metros, mas sou campeão olímpico...»

 

O saltador revelou o objetivo para a final desta madrugada. «Estávamos a apontar para os 18,40 metros, mas no aquecimento senti uma moléstia no pé e, quando estava a saltar, tive algum receio. Bater o recorde do mundo está na minha cabeça», garantiu.

 

Pichardo garantiu que sempre sentiu apoio «dos colegas de equipa e dos dirigentes» e que não pensa voltar a deixar Portugal: «No início, tive outras ofertas, mas até foi o meu pai quem escolheu Portugal. Disse-me que tinha um clima parecido e que não havia muitos cubanos... Mas assim que cheguei tornou-se o meu país. Vou ficar para sempre. Agora, não posso voltar a Cuba, mas mesmo que pudesse na minha cabeça não está voltar.»

 

O atleta português disse ainda que está preparado para a cerimónia de entrega de medalhas, esta quinta-feira, a partir das 10h47. «Sei o hino há muito tempo, o meu único problema é o sotaque.»


Fonte: A Bola


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