Por: Augusto Flor,Dr.
O novo coronavírus e, consequentemente, a Covid.19 virou as nossas vidas do avesso.Estamos em estado de emergência,calamidade,alerta e outras coisas mais.Surgem noticias verdadeiras e outras falsas a toda a hora. Acomunicação social est´com dificuldade em arranjar temas que sejam"inovadores",como agora se diz.
Os pontos de situação diários feitos perto da hora do almoço nas TVs e repetidos pela hora de jantar, pela DGS e Governo,tentam ser esclarecedores, sérios e não alarmistas.Ainda assim,cada umouve o que lhe convém.Os(as) Jornalistas de serviço fazem perguntas e obtém algumas respostas.Perguntam sobre o país, regiões, distritos, concelhos, freguesias, lugares, lares e até casos pessoais surgem como noticia.
Ninguém faz a pergunta de quantas coletividades(das 33.000) estão encerradas, quantos associados(dos 3 milhões) estão sem apoio social, que impactos tem o encerramento das instalações e suspensas das (120.000) atividades associativas na comunidade, que perdas financeiras tiveram(395 milhões de euros) e como vão retomar sem meios(123 milhões de euros),quanto se perde em autoestima,motivação e voluntariado. Quantas vão sobreviver e como.
Sabemos que a "agenda politíca" é determinante pelo volume e intensidade de noticias que circulam nos principais meios de comunicação social. Se alguém fizesse a pergunta certa e necessária, talvez o Governo tomasse medidas e a Assembleia da República aprovasse um orçamento retificativo que considerasse o Associativismo Popular.
A responsabilidade da falta de respostas e medidas não é dos profissionais da comunicação social.Mas, se houver um foco e uma cadeia de transmissão da Covid.19 a partir de uma Coletividade, não faltarão noticias sobre o Associativismo Popular.
Vá lá senhores(as) jornalistas. Alguém tem de fazer a pergunta!
Ainda assim...Vai ficar tudo bem!
Fonte: Editorial, Elo Associativo nº 58 de julho.
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